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5.8.05

say cheese baby, we all love you, but it's a cheap world and you don't exist

Pensei que o Mike Patton fosse um cara decente. Sei que ele é um cara excêntrico e bizarro, mas por essa eu não esperava. Fantômas no Brasil? Não foi dessa vez. O motivo é bem simples: as exigências feitas pela banda não foram atendidas pelo festival. Não me venham com essa que a banda está sem baterista, porque o ex-baterista do Frank Zappa está tocando com eles. O que passa é que eles queriam passagens de primeira classe pras esposas e coisas do tipo. Sabe como é né. Ele foi do Faith No More, tá lembrado? Aquela banda legal que fez sucesso em 91/92. 14 anos atrás. É. Mas e aí? Quem é Mike Patton hoje em dia? Ninguém sabe responder direito essa pergunta a não ser uns poucos fãs de Mr. Bungle que sempre acompanharam o que ele fez. Fora esse público, ninguém mais sabe. Já vi vídeos de shows do Fantômas (e de outros projetos) na gringa em lugares minúsculos, com meia dúzia de fãs. Lugares precários. Aí são chamados pra tocar no Brasil, num festival legal (tá, nem tão legal assim, mas com um som OK num lugar grande) e cobram 30 mil reais. Foram atendidos. Depois começaram a pedir mais, coisas que fora do combinado. Aí não deu. Fico do lado da organização do festival, pois ninguém tem que atender merda nenhuma de exigência de Mike Patton. Ele se provou um grande idiota, um zé ninguém com resquícios de que um dia fez sucesso. O Mr. Bungle acabou por isso. Por culpa dele e de mais ninguém. E por causa de mais uma dessas ninguém vai ver Fantômas no Brasil. Não vou parar de ouvir os discos, não vou gostar menos dele musicalmente. Longe disso. Mas fica aí a lição. E outra, a última coisa realmente genial que ele fez foi o Disco Volante.

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