FIN.

29.4.05

SIN GAS

Sexta-feira já. Apesar da gripe, passou rápido. Vai ver foi o frio. Estou fazendo umas músicas, simples, violão e voz, talvez uma delas fique pronta nesse fim de semana. Coloco no site da firma assim que terminar. É o início do projeto sem nome, sem influências e sem ensaios com o Vitor e o Denem. Ah, e confiram hoje a matéria com o Tecno Show, que está fudida.

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BALOFO

Ah mas que delícia esse almoço de hoje. Caro, mas bom. Hamburguer gigante do America + farofino com sorvete de chocolate. Puta merda. É bom ter o espírito balofo de vez em quando.

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28.4.05

SLEEPING PILLS

Ontem foi foda. Acho que nunca perdi tanta água pelo nariz. Haja papel. Pior é engolir a comida sem sentir gosto de nada. Mas acordar às sete da manhã foi um sacrifício. Pensei em faltar hoje, meu corpo estava pedindo pra ficar deitado. Daqui a pouco espero me entupir de remédios e ver se passa logo essa maldição.

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BULBA

Comecei a soluçar e a Fê, do nada, diz: "Six, eu sou hermafrodita". Olhei pra ela com um ponto de interrogação na cara e ela: "era pra te assustar, pra ver se você parava com o soluço". Tsc.

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27.4.05

BAH

O frio e a brusca alteração do clima me deixaram com a face toda congestionada, o que implica em ficar assoando o nariz de cinco em cinco minutos, o que implica em um leve ferimento embaixo do nariz. Merda. O que me conforta mesmo é essa beleza de clima, e os restos do lanchinho aqui na firma que eu a Criz devoramos. Bando de balofos.

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26.4.05

SIXTEEN

Mas que maravilha, o frio chegou. Garoa, 16 graus e as blusas empoeiradas pra fora do armário. Beleza. Tirando isso, o melhor do dia é o disco novo do Stephen Malkmus, Face The Truth. Lindo, do início ao fim. Baixa aí, parece até que o Pavement voltou.

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25.4.05

WELCOME TOURIST

Lali Puna - Faking The Books

Estou apaixonado por este selo alemão de música eletrônica, o Morr Music. Várias bandas boas, meio IDM, meio indie-eletronica, uma beleza. Só pra citar uns nomes: Notwist, Lali Puna, B. Fleischmann e Tarwater. Baixe os discos dessas bandas pra começar. Além do mais, o selo já lançou um disco de remix do Múm, e relançou o Home EP do Benjamin Gibbard (Death Cab For Cutie) + Andrew Kenny, quatro músicas pra cada. Isso sem contar que o design do site é de causar inveja.

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salmonela

Bonzinho que sou, resolvi dar uma chance à lanchonete aqui da firma e pedi um sanduíche para o almoço. Em vão. O gosto estava tão ruim que nem se eu esfregasse o pão e o queijo numa privada suja ficaria assim. Sei lá, parece implicância mas não é. Não dá pra comer aqui. Pedi uma coxinha de frango e foi isso meu almoço. Depois de vários dias com a excelente comida da minha mãe, me vem uma dessa. Foda.

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24.4.05

Iron & Wine - Our Endless Numbered Days

Como se estivesse no fundo do mar, caminhando sem rumo e observando inúmeras medusas flutuando, numa dança gentil. Essa é a sensação que sempre sinto ao ouvir esse disco. Bonito do início ao fim, Our Endless Numbered Days já está entre os melhores que ouvi esse ano, mesmo sendo de 2004. A voz do barbudo é tão bonita e calma que a sensação de tranqüilidade toma conta do corpo e mente, instalando-se como um parasita no seu novo hospedeiro. Então baixa logo no seu Soulseek, aproveitando a viagem e baixando também o cover de Such Great Highs, do Postal Service. Aposto que vai te deixar mais calmo e feliz, nem que seja por apenas 45 minutos.

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como se chanclich fosse ariche

Fim de domingo, fim de feriado. Às vezes penso que deveria sobrar mais tempo pra não fazer nada. Ou pra poder sentar, pegar um violão, compor uma música, fazer um desenho, ouvir um disco enquanto acompanha a letra no encarte. Hoje é aniversário do meu cachorro em Uberaba, Caco. Nove anos e eu ainda me lembro do dia em que comprei ele. Voltando ao tema, esse feriado mais uma vez foi repleto de canções e programas de TV vazios. Pelo menos o vigésimo episódio de OC foi magnífico, ainda mais porque o Death Cab tocou três músicas no Bait Shop. Tirando isso, vimos A Praia, talvez o filme mais fraco do diretor Danny Boyle. Apesar disso, tem lá seu valor. Pra fechar o domingo, o silêncio. Ou Mogwai. A combinação é complementar.

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22.4.05

it seems i'm moving on

Fato número um: o Grenade é sem dúvida a melhor banda de rock hoje no Brasil. Fato número dois: são poucas as bandas que fazem show como eles, que não devem nada pra banda nenhuma lá fora. O show ontem no Milo foi de cair o queixo e mostrar que música se faz com o coração, acima de tudo. Pra botar no bolso um milhão de bandinhas que preferem investir no visual a investir na música. Assim como colocou o Libertines no bolso no Tim Festival. Tocaram músicas do disco atual e algumas novas, por sinal, maravilhosas. É impressionante como o Grenade tem o controle da situação em cima do palco. O baterista destruindo tudo, Rodrigo tocando guitarra como um mestre. Terminaram o show com uma jam de uns 10 minutos, deixando todo mundo com cara de bobo e fazendo barulho pra deixar os ouvidos doendo uma semana. Ainda bem que eu tava lá. Ainda bem.

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20.4.05

repeteco

Ontem e hoje, almoço no japa barato e depois churros gigantesco. Delícia. Esse é o mês do doce de leite. Ah, e chegou o Picaresque, com encarte maravilhoso com todas as letras. Estou avisando, compre esse disco. O mais rápido que puder.

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19.4.05

wow

Três meses que não vou pra Uberaba. Acho que no feriado de maio vou pra lá. Até porque o Esôfago não pode parar dessa forma.

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veio no biscoitinho da sorte

Sentei e resolvi escrever. Sei lá o quê, e também não importa muito. Pelo menos até sábado meus pais ficam aqui. Enquanto ouço o Sea Change, vejo a Fê do meu lado, gesticulando enquanto escuta a trilha da Amelie, que eu emprestei pra ela colocar num trabalho de faculdade. Esse ano ela e o Leandro se formam. Eu ainda tenho mais um ano e meio de sofrimento. Faculdade devia ser legal né? Ensino nesse país é mesmo uma merda. Deixa pra lá. Se cultivar o silêncio é mesmo importante, então é bom ficar quieto de vez em quando. Segundo minha mãe, "tacar uma pedra num mar cheio de ondas não causará efeito algum, enquanto uma pedra num rio calmo será percebida facilmente". "Assim funciona a mente, meu filho". Eu concordo. Por isso às vezes é bom organizar os pensamentos, colocá-los em arquivos de cores diferentes e descansar os neurônios. Ontem, deitado no travesseiro, fiz isso enquanto ouvia uma música tranquila baixinha, como se estivesse sendo sussurrada ao pé do meu ouvido. Tive uma noite tranquila, acordei descansado.

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18.4.05

O que foi o episódio 19 de OC? Bizarro. Agora baixo tudo pela internet, o vício falou mais alto. Só sei que no episódio 20 o Death Cab For Cutie (que está de site novo, entra e vê as fotos da banda no OC) vai tocar lá no Bait Shop, e com certeza vai ser foda. Mamãe e papai chegaram de viagem ontem, com caixa de alfajor, água com sais minerais e outros brinquedinhos mais. Uma beleza. E pra completar a doçura dos fatos, a semana tem só três dias, com showzinho do Grenade na quinta.

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17.4.05

Fantômas - Suspended Animation

Comprei ontem na Galeria, a versão especial limitada. Inacreditável. O disco vem em formato de calendário, com um espiral na ponta e um buraquinho escrito "hang me", pra pendurar na parede. Dentro, uma página pra cada dia do mês de abril, feita pelo artista japonês Yoshitomo Nara, com desenhos de crianças bizarras, algo meio medonho, bem ao estilo do Fantômas. Na última página, ainda tem um balãozinho escrito "This calendar belongs to __________". Perfeito. O disco? Talvez o melhor da banda, na minha opinião. E só esse encarte, puta merda, já vale o disco. Até quem não gosta da banda devia comprar. Então vai lá na Zeitgeist e pega o seu, ainda tem alguns no estoque. Merece cada centavo, pode ter certeza.

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15.4.05

Decemberists - Picaresque

Ah, sexta-feira. Graças ao bom DEUS, onde quer que ele esteja. Essa semana, assim como a passada, foi cansativa pra diabo. Um monte de coisa pra fazer, provas das matérias mais chatas e difíceis, poucas horas de sono. Ufa. Eu falo que toda afta chega ao fim. Hoje a Criz não vem, vai arrancar os dentes e ficar descansando em casa. Tá certo, vou torcer pra ela não sentir dor. Agora vou me acalmar enquanto ouço o novo do Decemberists (vale só pela linda capa e encarte), que a Lilli me passou e eu, mal educado, não tive nem tempo de agradecer direito. Valeu Lilli. Puta disco incrível esse. Me apaixonei por todas as músicas.

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14.4.05

Um ano de FIRMA! Sim, passou rápido e ninguém sabe o quanto eu amo esses fanfarrões aqui do trabalho. Que venha mais um ano de inverno, rolagens na grama, imitações, Criz irritada com minha falação, cursos de clown, máscaras, mais músicas daquele artista secreto, enfim. De certa forma, meu coração pertence a esses amigos.

Post no Mercadinho, há exatamente um ano:
Parece que eu comecei mesmo. Num computador estranho que as teclas tao tudo trocada, tipo teclado americano. Ainda nao consegui colocar acento. E ja tem gente nervosa no trampo.

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CocoRosie - La Maison de Mon Reve

Já falei que esse disco é incrível? Me acompanhou hoje no ônibus e, depois de dias tensos e noites mal dormidas, nada melhor que as irmãs francesas pra acalmar as coisas e estourar umas pipocas no meu ouvido.

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13.4.05

Trabalho, trabalho, prova de Finanças, poucas horas de sono, o que causa muito sono, mais trabalho e pouco tempo para postar. Volto daqui uns diazinhos.

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11.4.05

Que cansaço. Já não tinha dormido bem, e tive que passar o dia inteiro fazendo textos para videozinhos sobre drum'n'bass. Tô morto. Pelo menos agora tenho uns minutos de descanso, e o Tristeza está me fazendo uma bela de uma companhia. Puf. Daqui a pouco vou embora, não vejo a hora de chegar em casa. Mas antes tem a aula do Ruy, o "legal".

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Golfe é um esporte adorável. Principalmente quando o Sean Connery joga contra o Goldfinger. Grandes gramados, o verde brilhando, pessoas ricas, um belo sol. Tiger Woods contra não sei quem. Golfe é um esporte adorável. Principalmente pra fazer companhia em uma noite de insônia.

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Promessa é dívida. O Psicastenia está de volta e eu juro que realmente vou escrever com mais freqüência. Na verdade, sempre foi mais uma necessidade. Fique à vontade, resgate posts antigos, faça das minhas palavras as suas. O template ainda está com alguns defeitos, mas funcionando bem, com comentários e tudo.

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9.4.05

Mas também foi dia de dona Angela e senhor Marco Túlio chegarem, sem o Caco, de malas prontas para a viagem de terça, com comidas na bagagem, discos de vinil e até um Nintendo 64 perdido. Foi bom, fazia tempo que não colocava manteiga no pão de queijo. Finalmente comprei o fone de ouvido, não dava mais pra esperar. E 50 disquinhos virgens, que também não dá pra ficar sem.

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Sábado? The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC The OC, um mundo ao qual Ana e eu pertencemos.

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8.4.05

Outono é o CARALHO! 35 graus na hora do almoço é desumano.

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Santo Amaro é mesmo um bairro bizarro. Primeiro, por ter a maior população canina de rua em São Paulo. Segundo, porque é muito interior. Todo dia, sempre que sai o pãozinho na padaria, um cara de bicicleta sai buzinando na maior altura pelas ruas do bairro, e os moradores saem pra comprar o pão. Isso não tem nem em Uberaba. Fora que as pessoas aqui andam sem camiseta, de Havaianas e com shortinhos minúsculos. Pelo menos é engraçado.

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Odeio o lugar que eu pego o ônibus. O mix de cheiros hospital-remédio-pipoca-doce-salgada-cocada-biscoitos-frituras-em-geral-sujeira-calor é NAUSEANTE. As pessoas geralmente são mal educadas, tacam tudo no chão, tossem na sua cara e por aí vai. Que tristeza esse país, viu.

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Fui dormir quase duas da manhã ontem, graças a essa prova de GESTÃO DE NEGÓCIOS. Qual o motivo de estudar isso? Nem eu sei. Acho que ninguém sabe. O pior é que eu estou morrendo de sono e com uma terrível dor no pescoço e nas costas. Foi difícil levantar e nem uma dose CLÔNICA (interna) de café me fez acordar. Além disso, esse livro de Administração deve pesar uns cinco quilos, e está dentro da minha mochila. A sexta-feira nem começou direito e eu já quero que acabe.

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7.4.05

Tudo o que eu NÃO queria agora era ter que ir pra faculdade. Que cansaço. Tive pesadelos, acordei meio tarde, fiz tudo correndo e nem pra meu discman funcionar direito. Vou ter que comprar um fone no Stand Center, no sábado, sem falta. Não dá pra pegar ônibus sem ouvir música.

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Terminei de ler Caçando Carneiros, do Haruki Murakami. O livro é incrível só por ter um tema completamente diferente de tudo que existe por aí. A história é bizarra, com acontecimentos absurdos, algo meio David Lynch. Vale a pena só pelo fato de tudo ser contado com muitos detalhes, e pelo vazio que se instala no peito ao comparar a vida dos personagens com a sua.

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6.4.05

Ainda chocado com uma recente notícia trágica, o dia silenciou-se, as cores desapareceram. Não posso dizer muito, mas espero sinceramente que ele descanse do outro lado, em paz.

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Olha só quem voltou a escrever, depois de um longo período de hibernação (leia-se preguiça).

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São 9h30 e me encontro sentado sozinho no enorme espaço branco. Nem meus colegas de trabalho chegaram ainda. O tempo está morno, mais quente que ontem, infelizmente. Acordei um pouco desnorteado e cansado, e percebi que a água havia acabado. Tive que substituir a enorme garrafa de 20L, fraco e com sono. Tudo para poder apreciar uma deliciosa caneca de café. Eu não funciono se não tomar café quando acordo. Simples assim. Para acompanhar, fiz duas torradas com manteiga, no pequeno mas poderoso forno elétrico trazido de Uberaba. Enquanto meu cabelo estava molhado, degustei as torradas com o café. Em seguida, escovei os dentes com minha escova vermelha, corri para pegar o ônibus e me sentei em um banco que estava meio solto, mas nada que apresentasse perigo. Fui lendo no caminho, talvez as últimas páginas do Caçando Carneiros. Falta pouco. Quando cheguei aqui, me deparei com uma árvore completamente coberta de minúsculos cogumelos que, ao meu olhar matinal, me pareceram vivos. Estranhamente me lembrei que nessa semana começam as provas, e que o tempo está cada mais escasso. Preciso estudar?

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5.4.05

Com a chuva que caiu ontem e hoje, o tempo esfriou e abriu espaço até pra colocar um agasalho. Que bom, o frio bem que podia chegar. Odeio calor, não aguento mais calor. Quero o inverno.

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4.4.05

Quando se está de bom humor, tudo costuma dar certo. Fomos almoçar no Giorno e eu acertei o peso do meu prato. E quem acerta o peso do prato na segunda-feira não paga o almoço. Que beleza, paguei só o refrigerante. Ainda teve café de graça, com o mimo delicioso de coco. Apesar do dilúvio, a segunda começou bem.

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3.4.05

Ah mas como é bom jogar vídeo game. Meu Playstation 2 pifou há um tempo, e eu pensei que fosse crescer de vez. Que nada. Continuo amando jogos e video games. É por isso que a Ana e eu zeramos Super Mario World hoje. Foi muito emocionante salvar a princesa, sem dúvida.

The OC repitido, tudo bem, o Modest Mouse tocou. "A Lack of Color" no repeat, até eu me cansar. E o Interpol novo está tão bom quanto o primeiro, mais calmo, menos tensão nas músicas. Bright Eyes. O Conor tem 23 anos? Alguém confirma essa informação? Ele fez o primeiro disco com 16 anos de idade? Sei lá. Não me decidi ainda qual dos novos é o melhor. Nem pretendo também.

Almoço no restaurante chique chinês. Tai Zan. Tarzan. Tofu com molho grosso de shoyu, delícia. Até camarão tinha no yakissoba. Nunca me canso. Mas agora me cansei e não posso abandonar o Murakami. Por isso ele vai me acompanhar até o sono chegar.

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Sábado? Lasanha, coca-coca, galeria, mais Death Cab, um pouco de Grandaddy, muito Mario e Donkey Kong, Super Nintendo, Papa, Gendai, falta de energia, histórias, conspirações, CIA, shimeji na manteiga, torta de maça e calor. MUITO calor. Vou dormir. Boa noite.

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1.4.05

ACABA LOGO DIA DOS INFERNOS!

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Não aguento mais. Essa semana foi foda. Teve tanta coisa pra fazer, tô ficando louco. Ainda bem que é sexta-feira, preciso de descanso. Pelo menos o show do Tony da Gatorra ontem foi uma das coisas mais incríveis dos últimos tempos. Arrisco a dizer que foi a melhor noite de março. Tony é uma figura, muito humilde e gentil. Foi um prazer muito grande conhecer e conversar com ele. A gatorra em funcionamento é algo fantástico. Eu, Dago e Leandro estávamos tomados, e vimos o show de coração aberto. Ficamos os três roucos. Ainda estou sem palavas.

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