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17.8.05

Lulina e os Causadores - Sexta-feira (12/08)

Acordamos às 9h20 pra tomar café. O Gui causador ficou dormindo. Descemos o elevador com dois caras do Dungen, que também iam tomar café. Pra quem curte um balofismo, o café da manhã estava perfeito: charque (no café!), comidas típicas nordestinas, uma mulher fazendo omelete do jeito que você pedia, pães e café. Bebemos um copo gigante de café, pra ficar acordado o dia todo. Subimos ao quarto pra tomar banho e escovar os dentes, e logo fomos pro ensaio. Era nosso único ensaio na cidade, e o único com Firubas, o André que toca no Bonsucesso Samba Clube. O estúdio era bem legal, grande e com bons amplificadores. As guitarras que Firubas fez pras músicas da Lulins ficaram fodas, usando uma caralhada de pedais e efeitos esquisitinhos. Eu curti. O ensaio rolou legal, logo já estava bom pro show, tudo ensaiadinho.

Após três horas de ensaio, Firubas deixou a gente na casa de Léo, onde pegamos o carro e fomos pra Olinda. Ah, Olinda. A Lulina, que morou lá, foi lembrando da escola dela, das histórias antigas e de várias outras coisas. Lá de cima deu pra ver Recife toda, uma vista maravilhosa. Fomos numa tendinha que vendia tapioca, pedi uma de camarão com queijo, que vinha explodindo de tanto camarão. Só três reais por aquela maravilha! Depois, em lojinhas ali perto tomamos picolé de cajá, claro, e ficamos dando risadas nas coisas que tinha pra vender. Saímos de lá pra dar umas voltas nos morros de Olinda, e ficamos pedindo pra Lulins e Léo pra ver um boneco de Olinda. Ela disse: “não tem boneco de Olinda em toda esquina, ainda mais fora de época”. Assim que ela falou isso, olhamos pra uma portinha e o que tinha lá dentro? Um boneco de Olinda gigante dançando! hahaha Foi uma cena sensacional! Passamos mal ao ver aquilo, ainda mais porque a gente tava torcendo pra ver um. No mesmo minuto a Criz ligou no meu celular, e tudo o que ela ouviu foi uma gritaria sem fim: “Boneco de Olinda! Fudido! Bah!”.

Passada a euforia, fomos num restaurante de comidas típicas por quilo chamado Parraxaxá. Tinha tanta coisa que eu não sabia o que pegar. Coloquei pouca comida, mas quando me sentei percebi que tive os olhos maiores que o estômago. Não agüentava comer tudo, simplesmente porque tinha muito camarão naquela tapioca de Olinda. Deixei comida no prato, a única vez na viagem que fiz isso. Pelo menos consegui tomar todo o suco de cajá que pedi, mesmo já começando a sentir azia. Do restaurante fomos direto pro festival, na Universidade Federal do Pernambuco. Chegando lá o Gui montou a barraquinha da Peligro e nós ficamos por ali, ora vendo um show, ora sentado na barraquinha. Fiquei feliz que ele vendeu muito CD. Nesse primeiro dia dois sujeitos esquisitos apareceram por lá: Lustroso e Whiskão. O Lustroso ficava enchendo o saco sobre a capa do Dungen, sobre as camisetas que tinham pra vender e o Whiskão lá, fazendo perguntas idiotas sobre música e bandas ao Gui. Foi irritante e engraçado ao mesmo tempo.

Vimos o show do 3 ETs Records, que estava muito baixo. Achei meio esquisito. Pelo menos tinha aqueles etzinhos dançando lá na frente, e depois a Lulins acabou comprando um deles pra ela. Bom, vou direto aos shows principais. Pra começar, o som estava horrível nesse dia, não dava pra ouvir nada direito. Apesar disso, o Mombojó fez um show legal, quase inteiro de músicas novas. E o Hurtmold foi igual o que sempre é em São Paulo, ou seja, foi bom. Já o Dungen foi sensacional. Muita gente detestou, comparadando à Led Zeppelin e chamando o quateto de hippie. Eu achei muito foda, apesar do som horrível e baixo, pois mal se ouvia o que eles faziam no palco e o Rhodes estava apagado. Enfim, esse foi o ponto baixo. Mas que banda foda e que disco excelente eles têm na mão. Acabando o show, todo mundo ficou enrolando e acabamos não indo pra lugar nenhum. Ali conheci o mito Flávio, mais conhecido como Óculos (que merecia um post só pra ele), e combinamos dele passar no dia seguinte no hotel, pra levar a gente pra dar a volta de barco pela cidade. Chegando no hotel, pegamos um táxi até o Pin Ups, uma hamburgueria meio America. Bruno e Gui comeram uns sanduíches lá, e Gui bebeu suco de cajá (claro) e mais um outro esquisito que não gostei. Eu já estava morrendo de sono. Chegamos no hotel umas cinco da manhã, escovei meus dentes, deitei e dormi rapidinho.

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