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6.4.05
São 9h30 e me encontro sentado sozinho no enorme espaço branco. Nem meus colegas de trabalho chegaram ainda. O tempo está morno, mais quente que ontem, infelizmente. Acordei um pouco desnorteado e cansado, e percebi que a água havia acabado. Tive que substituir a enorme garrafa de 20L, fraco e com sono. Tudo para poder apreciar uma deliciosa caneca de café. Eu não funciono se não tomar café quando acordo. Simples assim. Para acompanhar, fiz duas torradas com manteiga, no pequeno mas poderoso forno elétrico trazido de Uberaba. Enquanto meu cabelo estava molhado, degustei as torradas com o café. Em seguida, escovei os dentes com minha escova vermelha, corri para pegar o ônibus e me sentei em um banco que estava meio solto, mas nada que apresentasse perigo. Fui lendo no caminho, talvez as últimas páginas do Caçando Carneiros. Falta pouco. Quando cheguei aqui, me deparei com uma árvore completamente coberta de minúsculos cogumelos que, ao meu olhar matinal, me pareceram vivos. Estranhamente me lembrei que nessa semana começam as provas, e que o tempo está cada mais escasso. Preciso estudar?
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